Famoso pelas suas interpretações de Beethoven, o quarteto berlinense batizado em homenagem à deusa da caça que, na mitologia grega, tem o nome de Ártemis, conta desde o início de 2016 com nova formação. Anthea Kreston, que havia conhecido os restantes membros do grupo há cerca de 20 anos atrás num seminário do Quarteto Juilliard, foi admitida como segundo violino, enquanto Gregor Sigl tomou o lugar de Friedemann Weigle na viola de arco.

Os Quartetos Juilliard, Alban Berg e Emerson, bem como Walter Levin e Alfred Brendel, são os mais importantes mentores deste quarteto formado em 1989 e que, apesar de manter apenas um dos seus membros originais – o violoncelista Eckart Runge, continua, 27 anos depois e na opinião da crítica especializada, a tocar com uma frescura e clareza admiráveis.

Com uma vasta lista de concertos em algumas das mais importantes salas e festivais na Europa, Estados Unidos da América, Ásia, América do Sul e Austrália, o Quarteto Artemis programa os seus próprios ciclos de concertos na Filarmónica de Berlim desde 2004, no Konzerthaus de Viena (em conjunto com o Belcea Quartet) desde 2011 e no Prinzregententheater de Munique desde o início da temporada 2016/2017.

O Quarteto Artemis conta com uma extensa discografia e tem desde 2005 um contrato exclusivo com a editora Virgin Classics que após ter sido adquirida pelo grupo Warner tem agora o nome de Erato. Os seus álbuns receberam conceituados prémios, entre os quais o prémio German Record Critic’s, o prémio Gramophone, o Diapason d’Or ou o ECHO Klassik.

O programa começa com Quarteto para Cordas n.º 14, em Sol maior, K. 387 de Wolfgang Amadeus Mozart, seguido de Quarteto para Cordas n.º 5, em Si bemol maior, op. 92 de Dmitri Schostakowitsch e Quarteto para Cordas n.º 1, em Sol menor, op. 27 de Edvard Grieg.