Menahem Pressler

Piano

Menahem Pressler nasceu em Magdeburgo, na Alemanha, em 1923, mas realizou a maior parte da sua formação musical em Israel. O início da sua longa carreira como pianista recebeu um forte impulso quando venceu o Concurso Internacional de Piano Debussy, em São Francisco, em 1946. Pouco tempo depois, estreou-se com a Orquestra de Filadélfia, sob a direcção de Eugene Ormandy. Desde então, as sucessivas digressões na América do Norte, na Europa e no Extremo Oriente incluíram atuações com as principais orquestras a nível mundial.

Depois de quase uma década de carreira a solo, em 1955 Menahem Pressler apresentou-se no Festival de Música de Berkshire (Inglaterra) com o Beaux Arts Trio, grupo do qual foi cofundador e pianista permanente ao longo de 55 anos. O Beaux Arts Trio viria a estabelecer-se como um dos mais aclamados e influentes grupos de câmara a nível mundial, tendo-se apresentado no Grande Auditório Gulbenkian várias vezes.

A dimensão artística e o talento de Menahem Pressler nos domínios da música para piano e da música de câmara colocaram-no entre os mais prestigiados músicos da segunda metade do século XX e início deste século, tendo sido aclamado nos principais palcos mundiais. O seu rigor e o seu profundo conhecimento dos repertórios valeram-lhe também uma grande reputação como professor e mestre de grandes pianistas. A sua relação profissional com a escola de música da Universidade de Indiana, Bloomington, recua também a 1955, instituição onde, em função das suas superiores qualificações pedagógicas, é “Distinguished Professor of Music”. Os seus alunos têm sido frequentemente premiados nas principais competições internacionais de piano, incluindo Queen Elisabeth, Busoni, Rubinstein, Leeds, ou VanCliburn, entre outras.

Menahem Pressler recebeu vários doutoramentos honorários de universidades norte-americanas, para além de prestigiosos prémios em muitos países. Mais recentemente, recebeu a Medalha do Wigmore Hall (2011), o Prémio Menuhin (Espanha, 2012) os prémios de carreira Echo Klassik 2015, na Alemanha, e Victoire d’honneur 2016, em França. Para além das mais de 50 gravações com o Beaux Arts Trio, realizou cerca de 30 gravações a solo, abarcando um repertório que se estende de J. S. Bach a Ben-Haim.

 

Dezembro 2017

Atualização em 08 janeiro 2018

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