Fernando Guimarães nasceu no Porto. Licenciou-se em Canto pela Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa. Foi galardoado com o Prémio Jovens Músicos da RDP (2007) e com o 2.º Prémio do Concurso Nacional de Canto Luísa Todi. Como vencedor do Concurso Internacional de Canto L’Orfeo, cantou o papel principal desta ópera de Monteverdi, em Mântua, no 400.º aniversário da estreia.

Em Portugal, Fernando Guimarães atua com regularidade na Fundação Gulbenkian e no Centro Cultural de Belém, e colabora com as mais importantes orquestras portuguesas e com os agrupamentos de música antiga Divino Sospiro e Os Músicos do Tejo.

Os destaques da carreira de Fernando Guimarães incluem: o papel principal em La descente d’Orphée aux enfers, de Charpentier, com Les Arts Florissants; as estreias das oratórias Il Diluvio Universale e Nabucco, de Michelangelo Falvetti, com a Cappella Mediterranea e o maestro Leonardo García Alarcón; e o papel de Abramo na estreia moderna da oratória Isacco, figura del redentore, de Nicola Conti, com Les Muffatti, no Festival de Bruges. Atuou também no Festival Sanssouci de Potsdam (Il Paride de Giovanni Bontempi, com L’Arpeggiata) e no Festival de Música Antiga de Innsbruck.

Mais recentemente, estreou-se com a Orchestra of the Age of Enlightenment no Queen Elizabeth Hall, em Londres, realizou uma digressão com a Freiburger Barockorchester, estreou-se no papel de Fenton (Falstaff, de Verdi) com a Orquestra Gulbenkian e o maestro Lawrence Foster, apresentou-se no Festival d’Aix-en-Provence (Teseo, em Elena de Cavalli), cantou Il ritorno d´Ulisse in patria com os Boston Baroque (cuja gravação foi nomeada para um prémio Grammy) e interpretou Alidoro (L’Orontea de Cesti) no Festival de Música Antiga de Innsbruck. Estreou-se em Armide, de Lully, com Les Talens Lyriques e Christophe Rousset na Ópera Nacional da Lorena, participou num projeto Monteverdi com John Eliot Gardiner e a Accademia Monteverdiana no Festival Incontri Terra di Siena e colaborou com o Concerto Köln numa série de concertos dedicados a obras de Giovanni Simone Mayr.

 

Maio 2018