Renovações no Museu

Núcleo de arte francesa do século XVIII e ourivesaria

Estamos quase a terminar a renovação das salas dedicadas à arte francesa do século XVIII. Em breve, o núcleo de ourivesaria será inaugurado. Quanto aos espaços dedicados às outras obras do Século das Luzes francês, estão prontos a receber a sua visita.

As salas do Museu dedicadas à arte francesa do século XVIII reúnem um notável conjunto de obras que testemunham a excelência da produção artística francesa ao longo de todo este século.

Durante longas semanas, o espaço onde se expõe a pintura, a escultura, as artes decorativas e os livros franceses do século XVIII esteve encerrado ao público devido a uma complexa renovação que contou com o apoio da Max Mara. Reabrimos finalmente as portas e convidamos os nossos visitantes a percorrer a galeria e conhecer as novas disposições desta parte da coleção Gulbenkian.

As novidades não ficam por aqui… O núcleo de ourivesaria está também a ser renovado. Em breve poderá revisitá-lo e descobrir, aqui também, como a exposição da coleção de Calouste Gulbenkian foi repensada.

 

Acompanhe os trabalhos

O que acontece entre a saída das obras para a remodelação da galeria e o seu regresso para a reabertura? Acompanhe os trabalhos a par e passo.

A Coleção

«Apenas o melhor», dizia Calouste Gulbenkian das suas compras de obras de arte. Descubra aqui quais destas se encontram na galeria de arte europeia.

 

Retrato do Marechal Duque de Richelieu

O Marechal Duque de Richelieu era sobrinho-neto do cardeal de Richelieu, primeiro-ministro do rei Luís XIV. O traje de cerimónia que veste neste retrato, de cetim e seda brancos, indica-nos que acaba de ser admitido na Ordem do Espírito Santo. Este «retrato de aparato», nome dado a retratos em que a figura aparecia rodeada de objetos simbólicos do seu estatuto e poder, ocupava o centro da galeria de pintura da casa de Calouste Gulbenkian em Paris.

Relógio

Que horas são? Neste relógio, as figuras são mais importantes do que o mostrador. Na realidade, nos ambientes de luxo franceses do século XVIII, os relógios eram símbolos do estatuto dos seus proprietários, e permitiam aos seus criadores e fabricantes demonstrar a sua mestria artística. São exemplos desta mestria cada um dos quinze relógios comprados por Calouste Gulbenkian.

Tapeçaria de armação

A remodelação da galeria de arte francesa do século XVIII obrigou também ao encerramento da sala de arte europeia dos séculos XV ao XVII. Desta forma, foi necessário retirar as tapeçarias aqui expostas, exemplos da exímia produção têxtil italiana que atingiu o seu auge no século XVI. Nesta obra, denominada «A Pesca» e realizada segundo cartões de Giulio Romano, um grupo de cupidos diverte-se junto a um riacho numa paisagem idílica. Durante os trabalhos de renovação, estas tapeçarias serão limpas e estudadas, num processo que esperamos partilhar em breve.

Par de armários

O que é o mobiliário Boulle? Calouste Gulbenkian comprou várias peças de mobiliário «Boulle» para a sua coleção. As criações de André-Charles Boulle, nomeado «Mestre ebanista do rei» por Luís XIV, distinguiam-se pela utilização de uma técnica de aplicação de metal e de tartaruga em madeira de ébano para efeitos decorativos. Este par de armários foi atribuído ao ebanista francês pelo Museu. As portas são decoradas com cenas das «Metamorfoses» de Ovídio, poeta romano do século I.

Cadeira de braços estofados

Sabia que uma peça de mobiliário francês era produzida por várias mestres? E que cada mestre tinha uma responsabilidade diferente? Nesta cadeira francesa, o marceneiro George Jacob criou a estrutura, enquanto os estofos foram realizados pela Manufatura de Tapeçaria de Beauvais.

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