Foi a partir do núcleo de azulejos da Coleção Calouste Gulbenkian que os comissários da exposição, Alfonso Pleguezuelo e João Castel-Branco Pereira, desenharam o fio condutor de O Brilho das Cidades. A Rota do Azulejo, reivindicando para o «pequeno quadrado de barro vidrado» o papel de elemento difusor de ideias e de formas, num mundo que muito cedo se tornou global, por via das trocas culturais e comerciais. O catálogo que acompanha a exposição através dos contributos de um grande número de especialistas que nele colaboraram, constituirá certamente o testemunho perene da importância deste projeto como tema de grande divulgação.