Louis Legrand (1863-1951)

Slider de Eventos

Uma seleção de livros em exposição na galeria dedicada ao século XIX

Uma fatura da Librairie H. Floury, Boulevard des Capucines, Paris, datada de 2 de maio de 1899, regista a aquisição do catálogo da obra gravada e litografada de Louis Legrand (ed. 1896). Calouste Gulbenkian inicia assim a sua coleção de obras ilustradas ou encadernadas pelo artista francês – desenhador, aguarelista, gravador talentoso, ilustrador e encadernador. Legrand, enquanto «pintor da vida moderna», revela, através da sua produção artística, uma ideia de presente, desprovido de uma ordem estabelecida, em que faz o elogio do artifício, do transitório, da cidade, e mesmo dos aspetos mais singulares ou sombrios da natureza humana.

Entre os volumes aqui apresentados encontram-se algumas obras emblemáticas, que atestam as qualidades de ilustrador de Legrand, «adotado» pelo editor Gustave Pellet, responsável pela edição de gravuras de Toulouse-Lautrec ou Odilon Redon, e um dos mais importantes colecionadores da sua obra. A intensidade da ilustração dos textos de Edgar Allan Poe ou o conteúdo emotivo do seu «Livro de Horas» contrastam com o registo humorístico e com as cenas de um quotidiano citadino que Legrand pretendeu representar e que confirmam o seu ecletismo.

Definição de Cookies

Definição de Cookies

Este website usa cookies para melhorar a sua experiência de navegação, a segurança e o desempenho do website. Podendo também utilizar cookies para partilha de informação em redes sociais e para apresentar mensagens e anúncios publicitários, à medida dos seus interesses, tanto na nossa página como noutras.