• Ática, c. 440 a. C. 
  • Terracota 
  • Inv. 682

Vaso grego

Com a forma de cálice-cratera, este vaso em terracota é pintado com a técnica das «figuras vermelhas», exibindo o «estilo livre» característico de meados do século V a. C. Exibe uma temática decorativa de natureza mitológica, organizada em dois níveis: no superior, é figurado o rapto das Leucípides pelos gémeos Castor e Pólux, enquanto no inferior se apresenta uma cena báquica, envolvendo sátiros perseguindo ménades. Um friso de óvulos separa os dois registos, ainda enquadrados por um friso superior, de palmetas em posição oblíqua, e um inferior, onde gregas alternam com cruzes de Santo André.

Foi encontrado em Agrigento, na Sicília, e atribuído ao «pintor de Coghill», nome do primeiro possuidor do vaso.

Escavações de Agrigento; Coleção Coghill; Coleção T. Hope. Adquirida por Calouste Gulbenkian na Casa Christie, Londres, julho de 1917.

A. 42 cm; Ø 44 cm 

Goffen 1995

Rona Goffen (ed.), Museums Discovered. The Calouste Gulbenkian Museum. Fort Lauderdale, Florida: Woodbine Books, 1995, pp. 36-37.

Lisboa 2001

Museu Calouste Gulbenkian. Lisboa: Museu Calouste Gulbenkian, 2001, p. 25, cat. 10.

Rocha-Pereira 2012

Maria Helena Rocha-Pereira, Um Vaso Grego no Museu Calouste Gulbenkian. Lisboa: Museu Calouste Gulbenkian, 2012.

Atualização em 19 novembro 2020

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