Máscaras Mexicanas da Colecção do Eng.º Victor José Moya

Exposição itinerante promovida pela Embaixada Mexicana em Portugal e pela Fundação Calouste Gulbenkian, reunindo mais de 200 peças da coleção do professor de origem mexicana Victor José Moya. As peças, provenientes de várias épocas e regiões do México, distinguiam-se pelo seu valor ritual e folclórico e pela diversidade materiais que as compunham.
Travelling exhibition of 200 artefacts and artworks from Mexico on loan from the collection of Victor José Moya (1907-?), an educator of Mexican descent. Arranged by the Embassy of Mexico in Portugal together with the Calouste Gulbenkian Foundation, the show exhibited a rich array of objects representative of all of Mexico's regions, from the ancient to the modern, crafted using both everyday and premium materials for ritual or folkloric purposes.

Por iniciativa da Secretaria das Relações Exteriores do México, da Embaixada Mexicana em Portugal e da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), inaugurou-se em Lisboa a exposição «Máscaras Mexicanas», constituída por 209 peças, pertencentes à coleção do engenheiro e professor mexicano Victor José Moya. A exposição foi pensada e organizada pelo Museu Nacional de Antropologia do México (MNA) e pelo Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH, Cidade do México), que programaram o certame com vista a ser apresentado em 17 países europeus.

A sua vinda a Portugal deveu-se à Secretaria de Relações Exteriores do México e à Embaixada do México em Portugal, que propuseram à FCG a exibição da mostra neste museu.

A coleção de máscaras mexicanas de Victor José Moya, então apresentada, agrupou as mais importantes peças reunidas pelo seu proprietário, devidamente selecionadas pelo INAH para integrarem esta exposição itinerante.

Segundo Raúl Cardiel Reyes, professor da Universidad Nacional Autónoma de México e autor do prólogo do catálogo da exposição: «Para compreender as máscaras, há que situá-las no seu contexto histórico, no conjunto de costumes, ideias e crenças gerais de que emergem, e que constituem como que o seu pano de fundo. Os ritos, as lendas, as figuras míticas, as danças, todos estes elementos interligados imprimem na peça a sua forma material e o seu carácter espiritual.» (Máscaras Mexicanas, 1976)

Assim sendo, apresenta-se a origem da coleção com peças provenientes de todas as regiões do país, identificando-se exemplares de valor ritual e folclórico, antigos e modernos, executados em materiais pobre ou ricos.

A maioria das máscaras teria sido utilizada por grupos indígenas, de distintas origens étnicas, nas suas celebrações tradicionais. Nesse sentido, foi possível admirar máscaras provenientes de diversos grupos étnicos e de variadas temáticas, tais como máscaras de dança, de rituais, de carnaval ou unicamente decorativas, num conjunto representativo do passado e do presente da cultura mexicana.

Joana Brito, 2016


Ficha Técnica


Artistas / Participantes


Publicações


Material Gráfico


Fotografias

Pedro Tamen (à dir.) e José Sommer Ribeiro (atrás, à dir.)
José Sommer Ribeiro (atrás, à esq.)
José Sommer Ribeiro (atrás, à dir.)
Pedro Tamen (ao centro)
José Sommer Ribeiro (centro dir.)
Pedro Tamen (à esq.) e José Sommer Ribeiro (à dir.)
Exposição «Máscaras Mexicanas da Colecção do Eng.º Victor José Moya»
José Sommer Ribeiro (à dir.)

Periódicos


Fontes Arquivísticas

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Comunicação), Lisboa / COM-S001/028-D00068

12 provas, p.b.: inauguração (FCG, Lisboa) 1976

Arquivos Gulbenkian (Serviço de Exposições e Museografia), Lisboa / SEM-S007-P0404-D01190

9 provas, p.b.: aspetos (FCG, Lisboa) 1976


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