Rita Fabiana

Colaboradora do Serviço de Belas-Artes da Fundação Calouste Gulbenkian (2000 - 2010); Curadora e Conservadora da coleção de escultura e instalação do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (desde 2010)

40 Exposições

Mestre em História da Arte pela Université Paris 1 Panthéon-Sorbonne e pós-graduada em Estudos Curatoriais pela FBAUL, fez também formação complementar em Conservação de Fotografia e Preservação de Espécies Fotográficas, e em Conservação Preventiva – Ambiente nos Museus.

Entre 1988 e 1989, realizou escavações arqueológicas no Teatro Romano de Lisboa, sob a orientação do professor Dias Diogo. De 1995 a 1999, trabalhou no Arquivo de Arte (Coleções de Fotografia Portuguesa) da Fundação Calouste Gulbenkian (FCG), na equipa de Investigação, responsável pelo estudo, inventariação e curadoria dos acervos fotográficos.

Entre 2000 e 2010, trabalhou no Serviço de Belas-Artes da FCG, onde coordenou o Setor de Artes Plásticas e Exposições (apoios e subsídios), fez curadoria e coordenação de exposições, coordenação de projetos de investigação, projetos editoriais e projetos de edição digital. Organizou e participou em júris internacionais (residências artísticas internacionais).

Em 2010, integrou a equipa do Centro de Arte Moderna da FCG, como curadora de exposições e responsável de Coleção (escultura e instalação), colaborando ainda na área distributiva, no campo das artes visuais (pareceres, júris e programa de visitas de curadores internacionais). Como curadora responsável pelo acervo de escultura e instalação da Coleção Moderna do Museu Calouste Gulbenkian, tem participado em várias exposições da Coleção. A este título, tem investigado e reativado um conjunto de instalações históricas de artistas como Ana Vieira, Alberto Carneiro e António Ole. Tem sido responsável, regularmente desde 2006, pela curadoria de exposições de artistas contemporâneos, portugueses e estrangeiros, como Leonor Antunes e Gabriela Albergaria, Ricardo Jacinto, Vítor Pomar, André Guedes, A Kills B, Ana Jotta e Ricardo Valentim, Tamás Kaszás, Emily Wardill, Yto Barrada, Irineu Destourelles e Manon de Boer (esta última com Susana Gomes da Silva), entre outros. Foi curadora de uma exposição antológica de desenho de Jorge Martins (2008) e das primeiras retrospetivas dedicadas aos artistas José Escada e Túlia Saldanha (esta com Liliana Coutinho) e cocuradora da retrospetiva dedicada a António Ole (com Isabel Carlos).

Desde março de 2016, é coordenadora de programação do Museu Calouste Gulbenkian.

Tem textos em catálogos e artigos em revistas, como a Contemporânea e a OEI (# 80-81, 2018), esta última dedicada a Ernesto de Sousa e às vanguardas em Portugal. Mais recentemente, participou na mesa-redonda «Colaboração nas Artes em Portugal», no âmbito da conferência «Campos de Colaboração nas Práticas Artísticas Contemporâneas» (ICNOVA, IHA, IFILNOVA e Culturgest, 2019). Em colaboração com as associações feministas afrodescendentes e da diáspora africana Djass, Femafro, Inmune e Padema, e com Marta Lança e Filipa Vicente, programou e organizou o encontro internacional «Where I (We) Stand», para debater a descolonização, não só da História, dos corpos e das narrativas, mas igualmente da própria estrutura do museu, enquanto lugar de representação e produtor de conhecimento (CM-MCG, 2019).

Lecionou um seminário de curadoria e produção de exposições no mestrado de Estudos Curatoriais do Colégio das Artes da Universidade de Coimbra (2014-2017), e participou, enquanto avaliadora externa, no MFA da Malmö Art Academy (2018).


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