Mariano Piçarra

1960, Beja, Portugal

Designer; Coordenador de projeto e montagem do Serviço de Exposições e Museografia da Fundação Calouste Gulbenkian (1986 – 1993); Coordenador de projeto e montagem do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian (1993-2021) e do Museu Calouste Gulbenkian (a partir de 1993)

98 Exposições

Fez o curso de Artes Gráficas da Escola Artística António Arroio (1997-1999) e a licenciatura em Design de Equipamento da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (1980-1985). Tem participado em diversas conferências e ações de formação a convite de entidades externas, nomeadamente da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), e exerce atividade pedagógica regular na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa desde 1995. Foi distinguido com o Prémio Pádua Ramos (design de interiores), na categoria profissional, em 2015, com a exposição «360° Ciência Descoberta».
Desenvolve atividade artística como fotógrafo desde 1981, tendo realizado, entre outras, as exposições: «Carneiro» (Ether, Lisboa, 1993), «Cenotáfio» (Mãe de Água, Lisboa, 1993); «Obraçom» (Museu do Chiado, Lisboa, 1996) e «Grave» (Arquivo Municipal de Lisboa, 1999). Participou em exposições coletivas como: «Portugal 1890-1990» (Europália '91, Antuérpia, 1991) ou «Livro de Viagem: Portugiesische Photographie, 1854-1997» (Frankfurter Kunstverein, Frankfurt, 1997). É citado pelo The Oxford Companion to the Photograph (Oxford e Nova Iorque: Oxford University Press, 2005).
Ingressou nos quadros da Fundação Calouste Gulbenkian em 1986, no extinto Serviço de Museografia. Transitou para o Centro de Arte Moderna e, posteriormente, para o Serviço do Museu, em 1993. Foi autor do projeto museográfico de inúmeras exposições, de entre as quais: «Simulacro e Trompe-l'0eil: Arte e Pensamento em Homenagem a Tiepolo, 1696-1996»; «Mucha e o Espírito da Arte Nova» (1986); «A Imagem do Tempo: Livros Manuscritos Ocidentais» (2000); «Entre o Espanto e o Esquecimento: Arqueologia das Sociedades Brasileiras antes do Contacto» (2000); «O Mar e a Luz: Aguarelas de Turner na Colecção da Tate» (2003); «Goa e o Grão-Mogol» (2004); «7000 Anos de Arte Persa: Obras-Primas do Museu Nacional do Irão» (2005, Prémio Melhor Exposição da APOM no triénio 2002-2005); «Arte Islâmica na Colecção Calouste Gulbenkian» (Abu Dhabi, 2003); «Conceber as Artes Decorativas: Desenhos Franceses do Século XVIII» (2005); «O Gosto do Coleccionador: Calouste S. Gulbenkian, 1869-1955» (2006); «Mundos de Sonho: Gravuras Japonesas Modernas da Colecção Robert O. Muller» (2006-2007); «Arte Islâmica da Colecção Gulbenkian» (Argel, 2007); «Os Gregos: Tesouros do Museu Benaki, Atenas» (2007); «A Educação do Príncipe: Obras-Primas da Colecção do Museu Aga Khan» (2008); «O Gosto à Grega: Nascimento do Neoclassicismo em França, 1750-1775» (2008); «Henri Fantin-Latour, 1836-1904» (2009); «Art Déco, 1925», (2009); «A Perspectiva das Coisas: A Natureza-morta na Europa, séculos XVII-XVIII» (2010); Bienal de Fotografia Africana de Bamako (Programa «Próximo Futuro», 2011 e 2013); «A Perspectiva das Coisas: A Natureza-morta na Europa, séculos XIX-XX» (Prémio Melhor Exposição da APOM em 2011); «As Idades do Mar» (2012); «360° Ciência Descoberta» (Prémio Melhor Exposição e Melhor Trabalho Museográfico da APOM em 2013); «A História Partilhada: Tesouros dos Palácios Reais de Espanha» (2014); «José V. de Pina Martins: Uma Biblioteca Humanista. Os objetos procuram aqueles que os amam» (2015); «(Por) dentro de uma Mente Criativa» (2016); «Do Outro Lado do Espelho» (Menção Honrosa nos Prémios APOM em 2018, na categoria «Exposições Temporárias»); «As Flores do Imperador: Do Bolbo ao Tapete» (Prémio Exposição Temporária da APOM, em 2018); «Escultura Francesa do Século XIX» (2018); «Cérebro: Mais Vasto Que o Céu» (2019); «O Gosto pela Arte Islâmica: 1869-1938» (2019).


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Maqueta do projeto expositivo