Emílio Rui Vilar

Presidente 2002 – 2012

Porto, 17 mai 1939

Administrador da Fundação Calouste Gulbenkian desde 1996, foi Presidente do seu Conselho de Administração entre 2002 e 2012. A presidência de Emílio Rui da Veiga Peixoto Vilar ficou marcada pelas comemorações dos 50 anos da Fundação, em 2006, e pela definição de grandes eixos estratégicos: 

1. Valorização das pessoas e apoio à inclusão social;
2. Capacitação das organizações da sociedade civil;
3. Incremento do conhecimento, da sua difusão e acessibilidade;
4. Criação de centros de racionalidade e excelência.

Nesta linha se inseriu o lançamento de novas áreas de intervenção através dos chamados Programas Gulbenkian – Criação e Criatividade Artística (2003), Estado do Mundo (2005), Ambiente (2008) e Próximo Futuro (2009) – e da plataforma educativa “Descobrir” (2008). Foi adquirido, em 2005, o remanescente do jardim do Parque de Santa Gertrudes que vai permitir assegurar, no futuro, a união do conjunto do Parque e criar novas acessibilidades e novas condições expositivas ao Centro de Arte Moderna; e lançada a renovação do Grande Auditório, na linha da preservação da qualidade dos edifícios Sede e Jardim, classificados como Monumento Nacional em 2011. Além disto, a dimensão internacional da Fundação foi uma das vertentes mais afirmativas, tendo a Fundação Calouste Gulbenkian sido reconhecida com a presidência do European Foundation Center entre 2008 e 2011.

Presidente da Partex Oil and Gas (Holdings) Corporation entre 2002 e 2012, Emílio Rui Vilar também assegurou a Presidência do Centro Europeu de Fundações (2008–2011) e do Centro Português de Fundações (2006–2012).

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra e Doutor Honoris Causa pela Universidade de Lisboa é, desde maio 2012, Administrador não executivo da Fundação Gulbenkian.

Atualmente é também presidente não executivo da Caixa Geral de Depósitos, presidente do Conselho de Fundadores da Fundação de Serralves e membro do Conselho Superior da Universidade Católica Portuguesa.

Em 1966 entrou para a Função Pública, onde ficou até 1969 – ano em que assumiu, até 1973, funções diretivas no Banco Português do Atlântico. No início dos anos setenta faz parte do grupo que viria a fundar a SEDES, de que foi o primeiro presidente. A sua carreira política começa em 1974: foi Secretário de Estado do Comércio Externo e Turismo do I Governo Provisório (1974), Ministro da Economia (1974/75) dos II e III Governos Provisórios, Deputado (1976), Ministro dos Transportes e Comunicações (1976–1978) do I Governo Constitucional e Diretor-Geral da Comissão das Comunidades Europeias, em Bruxelas (1986–1989).

Como gestor, foi Vice-Governador do Banco de Portugal (1975–1984), Presidente do Conselho de Gestão do Banco Espírito Santo e Comercial de Lisboa (1985/86), do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos (1989–1995), presidiu ao Grupo Europeu dos Bancos de Poupança (1991–1994) e ao Conselho de Administração da GalpEnergia (2001/2002). Foi Presidente do Conselho de Auditoria do Banco de Portugal (1996–2014), da REN (2014–2015) e do Conselho Geral da Universidade de Coimbra (2013–2017).

Emílio Rui Vilar presidiu ainda à Comissão de Fiscalização do Teatro Nacional de São Carlos (1980–1986) e foi Comissário-Geral para a Europália, entre 1989 e 1992. Entre 1989 e 1991, foi Vice-Presidente da Fundação de Serralves. Lançou a Culturgest em 1993 e, em 1999, foi Administrador da Porto 2001, SA.

Foi agraciado com a Comenda de Mérito Industrial (1985), a Grã-Cruz do Infante D. Henrique (1992) e a Grã-Cruz da Ordem de Cristo (1996).

Atualização em 18 julho 2023

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