Sons no Silêncio

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Leituras por finalistas do concurso Dá Voz à Letra 2015, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian.

Direção: Carlos Pimenta
Seleção de textos: Helena Vasconcelos
Sonoplastia: Tiago Jónatas

Com João Teixeira, Matilde Anjos, Maria Casquinha, Pedro Freitas, Rita Sousa

A palavra (o Verbo), princípio e fim da mente humana, desafia a quietude do jardim, o ruído da cidade, os sons que irrompem de recantos misteriosos. Os corpos vibram. A palavra diz-se. Cinco vozes rasgam o espaço, contam, enumeram, desafiam; ganham ímpeto, resistem. As vozes são jovens, ardentes, imperiosas. Fazem-se ouvir, num diálogo (ou duelo) com fragor da cidade, com a quietude do jardim, com o silêncio dos espectadores.

Dizer, é preciso.

Todos sabemos como, e quanto, Fernando Pessoa admirava o poeta americano Walt Whitman – escreveu mesmo uma “Saudação a Walt Whitman” (Álvaro de Campos), chamando-o de “irmão”: De aqui, de Portugal, todas as épocas no meu cérebro/,Saúdo-te, Walt, saúdo-te, meu irmão em Universo,(…). Tendo em vista esta afinidade, propomos um “duelo” entre os dois poetas, “como se eles se tivessem, efetivamente,  encontrado”, lendo um para o outro as suas obras mais exaltantes: “Ode Triunfal” ( do heterónimo Álvaro de Campos. Fernando Pessoa) e “Eu Canto o Corpo Eléctrico” de Walt Whitman.

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