Aulas públicas do projeto 10×10

Desde 2012 que este projeto tem vindo a juntar artistas e professores do ensino secundário em sala de aula para arranjar novas formas de motivar os alunos na aprendizagem das matérias. No dia 28 de janeiro vão mostrar como o fazem, na Fundação Calouste Gulbenkian, em aulas públicas abertas à comunidade escolar e a todos os interessados.
18 jan 2017

A Escola Secundária Padre António Vieira, em Lisboa, foi uma das primeiras a receber o então projeto-piloto 10×10, no ano letivo 2012/2013, uma iniciativa Gulbenkian Descobrir. Já em fase de balanço, a dupla constituída por Maria Bárcia, professora de Português do 10.º ano, e a atriz Maria Gil dizia que “seria muito bom que este tipo de ensino se tornasse prática comum, mas seria preciso muito trabalho, quer da parte dos professores quer da parte dos alunos”, pois, ali, “o aluno não está na posição do recetor, tem de fazer e de contribuir”.
A participação direta dos alunos é um dos aspetos mais marcantes que distingue o projeto 10×10, cuja maior inovação talvez seja desenvolver um trabalho em sala de aula com uma pessoa que vem de fora do meio escolar – um artista –, permitindo a aplicação prática de micropedagogias diversas.

Ao longo de várias edições do projeto (a quinta edição ainda está a decorrer), em 22 escolas de Lisboa, Oeiras, Loulé, Porto e Guimarães, dezenas de professores, mediadores e artistas estiveram envolvidos neste projeto, que beneficiou centenas de alunos, que terão contagiado centenas de outros com o entusiasmo da experiência.

Em 2016-2017, no projeto 10×10 há, por exemplo, um artista visual, Miguel Horta, a trabalhar com uma professora de Biologia e um professor de Educação Física, e há uma coreógrafa, Aldara Bizarro, a trabalhar com professoras de Biologia e de Inglês, entre outras combinações sugestivas. Juntamente com os alunos que os têm acompanhado, no final deste mês vão mostrar como tem funcionado esta colaboração na sala de aula e partilhar o melhor (e o pior) desta aprendizagem mútua. No dia 28 de janeiro, no Auditório 2 da Fundação Gulbenkian em Lisboa, a partir das 10:00, cada uma das quatro aulas apresentadas – duas de manhã, duas à tarde – terá uma duração de 60 minutos a que se segue meia hora de debate. Pelas 18:00, será lançado um livro que assinala as cinco edições do 10×10, registando o impacto deste projeto na perspetiva dos professores, dos artistas e dos mediadores, mas também dos alunos. A entrada é livre. No dia 11 de fevereiro, em Loulé, e no dia 25 de fevereiro, no Porto, também serão apresentadas aulas públicas no âmbito do projeto 10×10.

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