Mecanismos Epigenéticos

Lars Jansen

Uma nota relativa à afiliação ao IGC.

Atualmente este laboratório está localizado no Departamento de Bioquímica da Universidade de Oxford. Se estiver interessado no laboratório, por favor veja as páginas web: www.bioch.ox.ac.uk/research/jansen e www.jansenlab.org.

O genoma é propagado durante a divisão celular, pela duplicação integral dos cromossomas seguida da distribuição fidedigna de uma cópia de cada cromossoma pelas duas células filhas, durante a mitose. Adicionalmente, as chamadas estruturas cromossómicas “epigenéticas” que mantêm os cromossomas funcionais e “memorizam” o estado transcricional da linhagem celular, são também mantidos durante as divisões mitóticas e algumas vezes mesmo durante as divisões meióticas.

Apesar dos mecanismos de hereditariedade do ADN terem sido esclarecidos há décadas, o mecanismo de preservação da informação epigenética de caráter mais subtil, ainda não é conhecido. No laboratório, www.jansenlab.org os investigadores estão focados na cromatina, no complexo ADN-Proteínas responsável pelo empacotamento do ADN. A questão é se as proteínas histonas, que constituem o nucleossoma, podem armazenar a “memória” da expressão génica ou da estrutura da cromatina.

O problema abordado: 

 1) Definindo como alvo o centrómero humano, o local de ligação dos cromossomas ao fuso mitótico durante a mitose. Este domínio da cromatina é um paradigma da hereditariedade epigenética já que está definido pela presença de proteínas que se auto-propagam.

Adicionalmente,

  2) focam-se na memória transcricional a longo prazo em células humanas, para definir o papel da cromatina na manutenção epigenética da expressão génica.

Finalmente,

  3) pretendem descobrir o papel da hereditariedade da expressão génica no contexto da evolução adaptativa de populações de levedura.

 

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Atualização em 21 outubro 2019

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