Espermatogénese num musgo

O cílio ou flagelo está presente em todos os ramos da árvore da vida eucariota e é essencial para a motilidade celular e capacidade sensorial das células.

A matriz estrutural é sempre constituída por um axonema de microtúbulos, envolvido pela membrana da célula, e que se estende a partir de um centríolo modificado, chamado corpo basal. Em algumas espécies, os centríolos fazem também parte dos centrossomas e participam na divisão celular, organizando o fuso mitótico. Embora as células vegetativas das plantas estejam desprovidas de centríolos, plantas ancestrais como os briófitos, desenvolvem pelo processo de espermatogénese, células espermáticas móveis.

Neste caso, os centríolos formam-se de novo, providenciando um excelente sistema para investigar a evolução dos centríolos e cílios assim como a sua formação de novo. Centrando a nossa atenção nos centríolos das células espermáticas de Physcomitrella patens, pretendemos descrever, a nível ultra-estrutural, a espermatogénese e formação de novo de centríolos.

Em paralelo, estamos a estudar a regulação da motilidade e quimiotaxia das células espermáticas deste musgo ancestral. Embora a motilidade espermática em células animais tenha sido largamente estudada, nas plantas os mecanismos e natureza dos componentes moleculares ainda são desconhecidos.

A nossa abordagem baseia-se no transcritoma para a identificação de genes candidatos a estarem relacionados com a motilidade espermática e vias de sinalização da quimiotaxia em Physcomitrella patens.

Atualização em 08 janeiro 2020

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