Vértice Sul

O arquiteto japonês Kengo Kuma foi selecionado para o projeto de renovação do edifício do CAM, em colaboração com o arquiteto paisagista Vladimir Djurovic.

 

Breve apresentação do projeto

«Não repensámos a Gulbenkian através de intervenções independentes na estrutura e no terreno, mas a partir de uma integração holística de todos os elementos da paisagem. Ao criarmos um novo diálogo entre o edifício e o jardim, somos atraídos para o espaço entre a parede traseira do CAM e parede a fronteira do Parque. A nossa missão é enaltecer sem destruir a beleza; como tal, vemos neste espaço inexplorado a melhor oportunidade para construir um novo rosto para a Gulbenkian. Concebemos uma nova cobertura, que se transforma num filtro entre o CAM e o jardim e num espaço de socialização para os visitantes.

Este design inspira-se na tipologia “Engawa”, um caminho protegido pelo beiral do telhado, que não é totalmente interior ou exterior, que se encontra frequentemente nas casas tradicionais japonesas. Como no “Engawa” do jardim de pedras de Ryoanji, em Quioto, a baixa cobertura enquadra a visão/abertura, encorajando os visitantes a comunicar com a natureza e entre si.

Este projeto oferece uma nova tipologia exterior aos terrenos da Gulbenkian, muito procurados pelas experiências ao ar livre combinadas com as experiências culturais. Seja como um espaço para a realização de eventos, um lugar para encontros casuais ou um local para ler tranquilamente durante a pausa do almoço, os visitantes são encorajados a fazer deste o seu espaço.»

 

 

Galerias do CAM

«O nosso objetivo foi reconectar o edifício com a natureza do jardim, reforçando o eixo de ligação e criando melhores condições para a nova galeria e para os novos espaços do CAM. Ao invés de construirmos a nova galeria em cima do jardim, procurámos dentro do próprio CAM oportunidades de reformulação, repensando o acesso vertical às galerias e otimizando a relação entre as diferentes áreas. (…)

A cobertura terá influência na galeria do piso 0, afetando a forma como a luz natural incide na galeria. Em contraste com o exterior de azulejos, a parte de dentro é feita de painéis de madeira que expandem a linguagem visual dos tetos da galeria. Através destas exposições subtis, a natureza está sempre presente sem ofuscar as obras de arte nem o edifício original.»

 

 

Kengo Kuma & Associates

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