Sahar Mohammadi e Haïg Sarikouyoumdjian
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Grande Auditório Fundação Calouste GulbenkianSahar Mohammadi é uma das mais belas vozes do canto clássico persa. Haïg Sarikouyoumdjian é um jovem virtuoso do duduk, instrumento de sopro declarado Património Imaterial da Humanidade pela UNESCO em 2005. Juntos, os dois músicos transmitem a mais perfeita expressão de um Oriente infinito e de uma música que se encontra na raiz de muitas das tradições musicais da Ásia. Desde a Índia e do Afeganistão, através da Rota da Seda, a música persa viajou no tempo e no espaço, sendo também celebrada nas melodias arménias do duduk. Embora baseadas em repertórios distintos, as traduções musicais de Sahar e Haig usam harmonias modais similares, abrindo caminho para a improvisação e para a arte da ornamentação.
Sahar Mohammadi Voz
Haïg Sarikouyoumdjian Duduk
Georgi Minasyan Duduk
Tigran Hovhannisyan Dhol
Sahar Mohammadi
A cantora iraniana Sahar Mohammadi nasceu em Teerão. Estudou tar e setar, tendo posteriormente optado pelo canto, o seu domínio predileto. Dotada de uma excecional maturidade, transporta para os palcos a elegância e a simplicidade dos grandes talentos, colocando-se ao serviço de um repertório complexo e refinado. Depois do sucesso obtido em Paris em 2016 (Théâtre de la Ville), continuou a capturar os auditórios com o seu poder vocal, a sua arte da ornamentação e o seu timbre aveludado, capazes de espoletar as mais profundas emoções. Para além do domínio perfeito da técnica, a arte do canto clássico persa reside também na aprendizagem de uma poesia transmitida ao longo de gerações e que só grandes intérpretes como Sahar Mohammadi conseguem tornar universal.
Haig Sarikouyoumdjian
Começou a tocar o duduk aos treze anos de idade. Aprofundou os seus conhecimentos técnicos e as subtilezas do repertório tradicional com grandes mestres arménios e, desde 2009, é membro do agrupamento tradicional arménio Goussan, dirigido por Gaguik Mouradian, mestre com quem mantém uma relação artística e de amizade. Colaborou também com Jordi Savall e com o seu agrupamento Hespèrion XXI, tendo com eles percorrido o mundo e participado em muitas criações, incluindo Mare Nostrum, La tragédie Cathare e Esprit d’Arménie. O ainda jovem músico aprecia tanto a adaptação coletiva e a releitura de peças antigas como a atuação a solo, a qual permite variações improvisadas que deixam fluir uma sensibilidade à flor da pele, algo que está também muito presente neste seu encontro com a cantora Sahar Mohammadi.