Orquestra Gulbenkian em Coimbra
Modernismos
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Convento de São Francisco Coimbra- Orquestra Gulbenkian
- Maestro
- Amalia Tortajada Flauta
-
Dinis Sousa
Maestro
Em setembro de 2021, Dinis Sousa iniciou o seu mandato como Maestro Principal da Royal Northern Sinfonia, em Inglaterra. Na presente temporada dirige obras de compositores como J. Haydn, Mozart e Dvořák, assim como uma nova obra encomendada à compositora Mira Calix e à realizadora de cinema Sarah Turner. Outros eventos incluem colaborações com Elisabeth Leonskaya, Anastasia Kobekina e Louis Schwizgebel e a direção de uma grande produção do Requiem de Verdi.
Dinis Sousa é também o fundador e Diretor Artístico da Orquestra XXI, um agrupamento premiado que reúne alguns dos melhores músicos portugueses que atuam na Europa. A Orquestra XXI é já reconhecida como uma das principais orquestras portuguesas, apresentando-se com regularidade nas principais salas de concertos do país. Destaques recentes incluem atuações na Fundação Calouste Gulbenkian no festival “Dias da Música” do Centro Cultural de Belém, e um concerto televisionado da obra Das Paradies und die Peri, de Schumann, interpretada em colaboração com o Coro Gulbenkian.
Dinis Sousa trabalhou intimamente com John Eliot Gardiner e os seus agrupamentos –English Baroque Soloists, Orchestre Révolutionnaire et Romantique e Monteverdi Choir – o que culminou com a sua nomeação, em 2018, como o primeiro Maestro Assistente do Monteverdi Choir & Orchestras. Durante esse mandato, destacam-se a direção do Monteverdi Choir nos BBC Proms, em Romeu e Julieta de Berlioz, e dos English Baroque Soloists na Colômbia.
Como maestro convidado, os projetos mais recentes e futuros incluem concertos com a Filarmónica da BBC, a Sinfonietta Riga, A Sinfónica de Mulhouse, a Sinfónica de Tenerife, a Filarmónica de Malta e a Sinfónica Portuguesa. O repertório nuclear de Dinis Sousa está firmemente ancorado no Classicismo e primeiro Romantismo – com interpretações recentes de obras de Beethoven, Berlioz, Brahms, Schumann e Mozart – mas abrangendo também um largo espectro musical, desde J. S. Bach e Rameau até composições do séc. XX e contemporâneas.
Dinis Sousa estudou direção com Sian Edwards e Timothy Redmond e piano com Philip Jenkins e Martin Roscoe na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, instituição onde foi “Conducting Fellow”. Nesse período, dirigiu vários projetos diferentes, incluindo a Paixão segundo São João, de J. S. Bach, no Milton Court, e uma produção encenada de Down by the Greenwood Side, de Harrison Birtwistle, no Silk Street Theatre.
Em reconhecimento do seu trabalho com a Orquestra XXI, Dinis Sousa foi distinguido em Portugal com o grau de Cavaleiro da Ordem do Infante D. Henrique.
Antonín Dvořák
Abertura Otelo
Jules Mouquet
La Flûte de Pan, op. 15
Maurice Ravel
La Valse
— Intervalo —
Luís de Freitas Branco
Paraísos Artificiais
Igor Stravinsky
Suite de O Pássaro de Fogo (versão de 1919)
O Modernismo caracteriza um período diversificado de reinterpretação e renovação musical no início do séc. XX. Foi precedido pelas ousadias pós-românticas e pelos nacionalismos emergentes, sendo o compositor checo Antonín Dvořák disso exemplo. Neste programa dirigido por Dinis Sousa e integrado no Festival Antena 2, a Orquestra Gulbenkian apresenta uma parte muito relevante dessa evolução, desde a expressão ainda romântica da Abertura Otelo, até ao vanguardismo “infernal” da suite de O Pássaro de Fogo de Stravinsky. Em Portugal, Luís de Freitas Branco é considerado o introdutor do Modernismo, sendo obra chave nesse processo o poema sinfónico Paraísos Artificiais. Por fim, La Valse, de Ravel, é uma obra concebida como um tributo, em forma de apoteose, à valsa vienense.
Mecenas Orquestra Gulbenkian
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