Ciguatera – Eflorescências tóxicas

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Por ocasião da inauguração da exposição Ciguatera, de Diana Policarpo, apresentamos uma conversa entre a curadora Chus Martínez e a artista, centrada na sua prática e na sua investigação.

A ciência faz parte do mesmo mundo que a arte? Muitas vezes agimos como se a ciência estivesse fora da nossa realidade, noutra dimensão. Contudo, se a ciência é feita por nós, os mesmos seres humanos que protagonizam e criam todo e qualquer processo histórico, então a ciência também faz parte do mundo colonial.

Como será então possível compreender o papel da ciência nos processos coloniais e como é que a ciência está envolvida nas relações de poder? Perguntas como estas têm vindo a orientar a prática artística de Diana Policarpo.

Chus Martínez junta-se à artista para uma conversa sobre a sua instalação Ciguatera, que parte de uma viagem que Diana Policarpo fez às Ilhas Selvagens, no Oceano Atlântico Norte. Apresentado no Espaço Projeto, este trabalho reflete sobre a biodiversidade natural, enquanto traça uma cartografia das histórias coloniais e inventa novos mitos e novas formas de permitir à natureza contar a sua própria história. 

Duração: 90 min.

Oradores


Ficha técnica

Imagem principal

Vista da exposição The Soul Expanding Ocean #4: Diana Policarpo. Ciguatera, TBA21–Academy’s Ocean Space, Veneza, 2022. Foto: Matteo De Fina

A Fundação Calouste Gulbenkian reserva-se o direito de recolher e conservar registos de imagens, sons e voz para a difusão e preservação da memória da sua atividade cultural e artística. Caso pretenda obter algum esclarecimento, poderá contactar-nos através do formulário Pedido de Informação.

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