Daniil Trifonov

O jovem prodígio regressa para um novo recital no Ciclo de Piano da Temporada Gulbenkian Música
11 fev 2016

Em 2011, a propósito da vitória de Daniil Trifonov no Concurso Tchaikovsky de Moscovo, onde o maestro Valery Gergiev lhe entregou pessoalmente o “Grande Prémio”, a famosa pianista Martha Argerich declarou numa entrevista ao Financial Times: “Aquilo que Daniil Trifonov faz com as mãos é tecnicamente incrível. É também o seu toque – tem delicadeza, mas igualmente um elemento demoníaco. Nunca ouvi nada assim.” Desde então, a fama do jovem pianista precede-o e a crítica parece ser unânime ao afirmar que a sua carreira merece ser seguida com atenção.

Daniil Trifonov nasceu em 1991 em Novgorod, na Rússia. Filho de músicos, tinha apenas cinco anos quando começou a aprender piano, tendo estudado na Escola de Música Gnesin de Moscovo com Tatiana Zelikman e no Instituto de Música de Cleveland com Sergei Babayan. Em 2013, o seu primeiro recital no mítico Carnegie Hall de Nova Iorque foi gravado pela editora alemã Deutsche Grammophon. O disco foi nomeado para os Grammy e recebeu o prémio ECHO Klassik como “Artista Revelação do Ano”.

Declarado pelo crítico e musicógrafo norte-americano Norman Lebrecht como “um pianista para o resto das nossas vidas”, Trifonov já atuou em palcos como o Wigmore Hall de Londres, o Musikverein de Viena, a Sala Pleyel de Paris, ou o Suntory Hall de Tóquio, e com algumas das mais prestigiadas orquestras mundiais, como a Filarmónica de Viena, a Orquestra Sinfónica de Londres, a Filarmónica de Nova Iorque, a Orquestra do Teatro Mariinsky, a Orquestra da Radio France, entre outras.

De regresso ao Grande Auditório da Fundação Calouste Gulbenkian, o pianista de apenas 24 anos apresenta, neste recital, Estudo para a mão esquerda: Chaconne da Partita para Violino solo n.º 2, em Ré menor, BWV 1004, de J. S. Bach e Variações sobre um Tema de Paganini, op. 35 (Livro I) de Johannes Brahms, Sonata para Piano em Sol maior, D. 894 de Franz Schubert e Sonata para Piano n.º 1, em Ré menor, op. 28 de Sergei Rachmaninov.

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