Jardim de Verão

23 jun – 09 jul / Entrada livre

O Jardim Gulbenkian volta a abrir as suas portas para acolher os sons, as histórias e as memórias trazidos por uma série de artistas das mais diversas origens, proveniências e ascendências: de Luanda a Bissau, de Brasília à Cidade da Praia, do Mindelo às periferias da Grande Lisboa.

Ao longo de três fins de semana, o Jardim das Ondas, o Sítio da Oliveira e o Anfiteatro ao Ar Livre serão palco de mais de 30 concertos e DJ sets com os ritmos, as cores e as sonoridades do Kuduro e do Afro House, do Afrobeat e do Hip Hop, do Fado e da Música Tradicional cabo-verdiana e guineense, passando pelo R&B, o Rap, a Pop, a Soul, o Jazz e a Música Popular brasileira.

Acima de tudo, o Jardim de Verão 2023 será um lugar de cruzamento e partilha, “um jardim de sotaques carregados, onde ninguém se sentirá estrangeiro”. Quem o diz é o próprio Dino D’Santiago, que mais uma vez assume a curadoria com a Lisboa Criola, e cujo sonho de um Mundu Nôbu [mundo novo] volta a materializar-se num programa surpreendente e eclético.

Além da música, haverá workshops de artes-plásticas gratuitos para os mais novos. E ainda, no dia 29 de junho, uma conversa com a filósofa política e ativista brasileira Djamila Ribeiro.

O Museu Gulbenkian e as exposições temporárias têm entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete, das 18:00 às 21:00 durante estes dias.

A Gulbenkian é minha, é tua… a Gulbenkian é nossa!

O sentimento de pertença não é comum a todas as pessoas. Mas se existe um lugar onde todos os corpos foram pátria, pelo menos durante 9 dias, esse lugar foi o Jardim de Verão 2022.

A música que nasce das periferias da grande Lisboa foi a grande embaixadora desse movimento que vibrou para lá dos muros invisíveis que ainda nos separam. Foram milhares os sorrisos partilhados, os movimentos dançantes e contagiantes, os abraços coreografados pela força da emoção ali vivida; o vislumbrar de um Mundu Nôbu. A Lisboa criola que um dia nos pareceu utópica caminhou descalça sobre a relva, encharcada de suor e ao som do interminável mantra transportado pela nossa Batida.

Este ano, voltamos a esse lugar. Um jardim de sotaques carregados, onde ninguém se sentirá estrangeiro. Eu acredito, de verdade, que o Jardim de Verão é o ponto de encontro onde os nossos preconceitos ficam à porta, abrindo espaço a uma Nova Lisboa. Nu Bai!

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